A poderosa matriz BCG

A matriz BCG (cuja sigla significa Boston Consulting Group, empresa onde foi desenvolvida a matriz na década de 70 por Bruce Henderson) é uma ferramenta cujo principal objetivo é facilitar a tomada de decisão dos gestores, especialmente quando se tem um portfólio muito variado de produtos.

Dentro de um portfólio extenso, determinar quais UEN’s (Unidade Estratégica de Negócio) devem receber mais ou menos investimentos é uma das maiores dificuldades dos administradores. É para isso que a matriz BCG existe. Entretanto é comum ouvir críticas à matriz BCG, entre elas que é difícil definir claramente os concorrentes e por isso os dados podem apresentar distorções; Que a matriz simplifica demais decisões muito complexas, entre outras.

Nem tudo é perfeito. Mas a BCG é uma ferramenta incrível porque ela é um norte para investimentos de grandes portfólios. Investe-se mais em produtos que estão nos quadrantes interrogação e estrela e menos em produtos que estão no quadrante vaca leiteira e abacaxi ou cachorro. Os nomes dos quadrantes variam bastante por sinal.

Simples não é? Não!!! Não é! Apenas utilizar a matriz BCG como um guia para tomada de decisões é um erro gravíssimo. Seria o equivalente a um piloto de avião usar apenas a bússola e abandonar o uso do altímetro, do velocímetro ou de outros equipamentos que o guiam durante uma navegação. É um norte, mas utilizar apenas a matriz BCG pode tornar o vôo inseguro. O auxílio de outros recursos como um estudo do Ciclo de Vida do Produto (CVP), o uso da matriz de Ashridge e da matriz McKinsey combinados à matriz BCG podem tornar esta sinergia poderosa. O problema não é a ferramenta, é a forma de usá-la.

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